sábado, 22 de dezembro de 2012

Marilyn Monroe - Playboy

Marilyn Monroe encarna este clichê de ‘avião loiro e ingênuo’com perfeição: em 1949, Norma Jean não passa de uma atriz sem um tostão que posa nua para o fotógrafo Tom Kelley, mas quando é publicado o calendário “Golden Dreams”, ela já evoluiu bastante e o estúdio a aconselha a negar que se trata dela. A jovem mulher opta antes por alertar os jornalistas e acaba sendo transformada, em pouco tempo, num símbolo sexual dos Estados Unidos. 

No decorrer dos anos, o mercado da pin-up se vê limitado às revistas para homens. Em 1953, uma nova revista, a “Playboy”, toma o lugar da “Esquire” (que se desinteressou de uma vez por todas da pin-up) e se especializa no “cheesecake”.  


A primeira “playmate” das páginas centrais é uma certa Marilyn Monroe. Por trás das suas reivindicações de liberação sexual, a revista faz da pin-up uma boneca sem personalidade. As poses são previsíveis, as fotos retocadas – as modelos são fotografadas no frio, para que as suas mamas fiquem arrebitadas.




Nenhum comentário:

Postar um comentário