sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Louise Brooks



Louise nasceu em Kansas, Estados Unidos, em 14 de novembro de 1906. Aos 4 anos de idade já estava no palco de sua cidade. Aos 15 decide ir sozinha para New York, e une-se à Denishaw Dance Company, principal companhia de dança moderna americana. Em 1923 faz diversas apresentações nos Estados Unidos e Canadá, sempre com muito sucesso. Em 1925 une-se ao legendário grupo Ziegfeld Follies, onde conquista posição de destaque, e faz seu primeiro filme The Street of Forgotten Men. Assina a seguir um contrato de 5 anos com a Paramount Pictures e em 1927 muda-se para Hollywood, onde participa de diversas produções. Em 1928, após o produtor B.P.Schulberg lhe negar um aumento, Louise deixa a Paramount e embarca rumo à Alemanha a convite do diretor G.W.Pabst para filmar A Caixa de Pandora.
No final do ano retorna à Hollywood e, já no início da era do cinema sonoro, mas ainda aborrecida com a Paramount, recusa uma oferta de US$10.000 para dublar seu personagem no filme Canary Murder Case, produzido sem som e por isso ainda não lançado. Os produtores, furiosos com ela, espalharam o boato que Louise tinha uma voz horrível e por isso não poderia dublar o filme. Num momento em que o cinema deixava de ser mudo e produções sonoras tomavam conta do mercado, a mentira teve um efeito fulminante na carreira de Louise, e fez com que ela fosse encostada em definitivo pelos produtores e esquecida pelo público. Entre 1929 e 1938 participa de poucas produções na Europa e Estados Unidos. Em 1943 volta à New York, conseguindo trabalho na radio CBS. Nos anos seguintes, esquecida pelo cinema e pelo público, ganha seu sustento de várias formas, inclusive como vendedora da loja Sak's Fifth Avenue.
Em 1948 começa a escrever sua biografia, que ela mesma destrói ao terminar, seis anos após. Frustrada, ela justificaria dizendo que " Ao Escrever a história de uma vida acho que o leitor não pode entender a personalidade e os feitos de uma pessoa, a menos que sejam explicados os amores, ódios, e conflitos sexuais dessa pessoa. Não estou disposta a escrever a verdade sexual que tornaria minha vida digna de ser lida." Apesar disso, daí para a frente dedica-se quase que exclusivamente à literatura, sendo que seu livro Lulu in Hollywood torna-se um best seller. Com poucos amigos, Louise tem uma vida reclusa, sofrendo por muitos anos de artrite deformante, e falecendo no dia 8 de agosto de 1985, aos 87 anos de idade.














quinta-feira, 21 de março de 2013

Pin Ups de Alberto Vargas


Nascido no Peru em 1896, Alberto Vargas começou sua carreira nos Estados Unidos na década de 20, fazendo ilustrações de moda, e de dançarinas e atrizes de Hollywood.

  Aos poucos foi ganhando notoriedade e conquistando clientes de peso como os estúdios de gravação Fox, Paramount, MGM e Warner Brothers.

 A primeira revista a contratá-lo foi a Harper´s Bazaar, onde fazia ilustrações de penteados femininos. Em seguida foi contratado para a revista Esquire e publicou seu primeiro calendário de Pin Ups, o que acabou lhe rendendo muita fama no mundo todo.

 

 Observando atentamente as suas ilustrações, percebe-se que um rosto é constantemente reproduzido: essa era a americana Anna Mae Clift, uma dançarina por quem Alberto Vargas se apaixonou e acabou se casando em 1930. 



Em 1974, com o falecimento de sua esposa e musa, Alberto perde muito de seu interesse pelas ilustrações, e passa a se ocupar com uma autobiografia e compilações de seus trabalhos.
Da mesma forma que Gil Elvgren, Alberto Vargas conquistou reconhecimento e fama, e sua arte Pin Up continua sendo referência para muitos artistas e inspirando todas nós.