domingo, 23 de dezembro de 2012

✿✿╮Hilda ✿✿╮ (pin'up plus-size) - parte 2

 





 




 


 


 






 


 





 



✿✿╮Hilda ✿✿╮ (pin'up plus-size)

Abaixo algumas das incríveis pinturas de Duane Bryers: "Hilda". Feito especificamente para calendários Bigelow & Brown. Estes foram ilustrados entre 1957 e 1970, embora o Sr. Bryers tenha continuado a fazer pinturas originais para os calendários até o início de 1980. Estes foram todos feitos em aquarela, utilizando o serviço de uma série de modelos plus-size, mas mais frequentemente ele não usava modelo alguma, um feito impressionante.

http://www.toilgirls.com/hilda/gallery.html
 














 



 






Sincerely yours Louise Brooks





Louise Brooks - fotos
















Louise Brooks - Vida e morte

Louise nasceu em Kansas, Estados Unidos, em 14 de novembro de 1906. Aos 4 anos de idade já estava no palco de sua cidade. Aos 15 decide ir sozinha para New York, e une-se à Denishaw Dance Company, principal companhia de dança moderna americana. Em 1923 faz diversas apresentações nos Estados Unidos e Canadá, sempre com muito sucesso. Em 1925 une-se ao legendário grupo Ziegfeld Follies, onde conquista posição de destaque, e faz seu primeiro filme The Street of Forgotten Men. Assina a seguir um contrato de 5 anos com a Paramount Pictures e em 1927 muda-se para Hollywood, onde participa de diversas produções.


Em 1928, após o produtor B.P.Schulberg lhe negar um aumento, Louise deixa a Paramount e embarca rumo à Alemanha a convite do diretor G.W.Pabst para filmar A Caixa de Pandora.
No final do ano retorna à Hollywood e, já no início da era do cinema sonoro, mas ainda aborrecida com a Paramount, recusa uma oferta de US$10.000 para dublar seu personagem no filme Canary Murder Case, produzido sem som e por isso ainda não lançado. Os produtores, furiosos com ela, espalharam o boato que Louise tinha uma voz horrível e por isso não poderia dublar o filme. Num momento em que o cinema deixava de ser mudo e produções sonoras tomavam conta do mercado, a mentira teve um efeito fulminante na carreira de Louise, e fez com que ela fosse encostada em definitivo pelos produtores e esquecida pelo público. 





Entre 1929 e 1938 participa de poucas produções na Europa e Estados Unidos. Em 1943 volta à New York, conseguindo trabalho na radio CBS. Nos anos seguintes, esquecida pelo cinema e pelo público, ganha seu sustento de várias formas, inclusive como vendedora da loja Sak's Fifth Avenue.
Em 1948 começa a escrever sua biografia, que ela mesma destrói ao terminar, seis anos após. Frustrada, ela justificaria dizendo que " Ao Escrever a história de uma vida acho que o leitor não pode entender a personalidade e os feitos de uma pessoa, a menos que sejam explicados os amores, ódios, e conflitos sexuais dessa pessoa. Não estou disposta a escrever a verdade sexual que tornaria minha vida digna de ser lida." 




Apesar disso, daí para a frente dedica-se quase que exclusivamente à literatura, sendo que seu livro Lulu in Hollywood torna-se um best seller. Com poucos amigos, Louise tem uma vida reclusa, sofrendo por muitos anos de artrite deformante e falecendo no dia 8 de agosto de 1985, aos 87 anos de idade.






sábado, 22 de dezembro de 2012

Louise Brooks




O que explica que uma quase desconhecida personalidade do cinema mudo, ignorada durante tanto tempo, torne-se, cada dia mais, uma febre mundial? 
O que existe nas antigas fotografias cor sépia, ou nas precárias imagens dos remanescentes filmes mudos, que justifique este interesse, curiosidade ou admiração, em pessoas de lugares tão diferentes?
Os nomes Greta Garbo ou Marlene Dietrich são famosos, mas quem foi Louise Brooks?
Se ela foi considerada melhor que estas outras atrizes, porque caiu no esquecimento e porque agora ressurgiu? 

Louise Brooks foi, sem dúvida, uma atriz à frente de seu tempo. Dona de uma beleza incomum, também era dotada de uma personalidade fortíssima e uma vontade determinada. Numa época em que a maioria dos atores e atrizes, para ter trabalho, tornavam-se submissos e eram explorados ao máximo, mal pagos e, frequentemente, nem tinham seus nomes exibidos nos créditos dos filmes, o seu temperamento era por demais explosivo e Louise ao não aceitar as normas vigentes na ainda jovem Hollywood incomodou muito aos donos de estúdios, o que de certa forma explica o porquê dela ter sido colocada de lado por tantos anos. 

Mary Louise Brooks teve uma carreira breve em Hollywood, tendo participado de 24 filmes entre os anos 1925 e 1938. Sua imagem e atitudes permanecem, no entanto, como símbolos de uma época e uma de suas características mais lembradas será sempre o corte de cabelo liso e curto, que lançou moda e tornou-se um ícone dos anos 20. Surpreendente também é a capacidade que suas imagens têm de prender a atenção das pessoas sem que elas nem sequer saibam de quem se trata. 

Os relatos são muito semelhantes. Um fã diz ter encontrado uma foto daquela desconhecida em uma loja de antiguidades, entre tantas outras e diz que sentiu uma compulsão em comprar aquela fotografia e tentar descobrir quem era a garota. Outro diz que cresceu enfeitiçado por uma fotografia que seu pai tinha colada na parede da sala e que, após adulto, não descansou até descobrir quem era. 

Se apenas um filme pudesse ser selecionado para lembrar seu trabalho, este não seria nenhum dos produzidos em Hollywood, mas sim "A Caixa de Pandora", rodado na Alemanha e considerado um clássico. Nesta produção de 110 minutos de duração, disponível em DVD, Louise interpreta Lulu, uma mulher sedutora, que hipnotiza e destrói todos os homens que se aproximam dela. 
Há quem diga que sua tumultuada vida amorosa, teria lhe servido de inspiração para a personagem, pois de fato Louise teve muitos romances, sendo o mais famoso com Charles Chaplin.
 

Em 1955, na exposição 60 Anos de Cinema realizada no Museu de Arte Moderna, em Paris, foi colocado na entrada do prédio, em grande destaque, um imenso poster de Louise. Perguntado porque havia escolhido Louise para aquela posição de honra, no lugar de Greta Garbo ou Marlene Dietrich, atrizes bem mais populares, o diretor da Cinemateque Française, Henri Langlois, fez a declaração que se tornaria eterna:
"Não existe Garbo. Não existe Dietrich. Existe apenas Louise Brooks".



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